Top 5 singles de Abril

Por Fernando Papassoni

Na terça, 05, não entramos na rede porque estamos melhorando nosso sistema de transmissão. Estou ansioso pelo Levitation Festival 2015 que vai rolar no final de semana em Austin, Texas, pois quero apresentar as bandas desse festival pra vocês no próximo programa. Então vou listar aqui o top 5 da minha playlist que eu apresentaria no PapaSonico de ontem.

1- Paul Weller
O novo single da principal figura do Mod Revival é a faixa poderosa chamada Saturn Pattern, do disco homônimo que será lançado oficialmente no dia 18 de maio. Tem aquele balanço que só os veteranos sabem fazer. É soul, motown e muito britânico ao mesmo tempo.   

https://www.youtube.com/watch?v=px-JKHK3FCk

2- Landshapes

A banda já tinha chamado atenção da mídia britânica especializada com o álbum de estreia em 2013.  Agora confirma todo seu potencial no novo disco ‘Heyoon’. O som é pesado, pegajoso, experimental e brilhantemente pop.


 https://www.youtube.com/watch?v=Muno5h8WOWs

3-  Joana Gruesome

A faixa ‘Last Year’ é pesada, punk gritado, tipo Bikini Kill, e traz também referências do pop britânico. A banda lança oficialmente no dia 11 de maio seu segundo álbum ‘Peanut Butter’.

 https://www.youtube.com/watch?v=9E4lSF9IrRs

4-  Shana Falana

Pra mim é post-punk ou shoegaze, mas você pode chamar de ambiente ou dream pop. O lance é batidas eletrônicas pesadas com sintetizadores dramáticos. Se você gosta do The Cure na fase mais obscura deles ‘Pornography’, por exemplo, vai gostar do disco debutante dela ‘Set Your Lightining Fire Free’.

 https://www.youtube.com/watch?v=3_Mpu4GbXQ8

5- Alabama Shakes

O single ‘I don’t wanna fight’ foi parar no topo da Billboard logo após seu lançamento. Com uma voz incrível, a banda conquistou o publico e critica logo de cara e já ganharam o mundo. O segundo álbum deles ‘Sounds & Colors’, lançado no último mês de abril é muito bom.

 https://www.youtube.com/watch?v=x-5OX7CO26c

Fernando Papassoni é jornalista e locutor do programa PapaSonico, todas as terças, às 20h

Fernando Papassoni é jornalista e locutor do programa PapaSonico, todas as terças, às 20h


A corneta e o choro são livres

(Por Fernando Papassoni)

A rede social ficou movimentada depois da segunda etapa do Festival de bandas do Armazén Bar em Bauru. De um lado o pessoal que parabeniza o bar pela iniciativa e por estar abrindo portas para bandas autorais. Do outro lado, uma galera que acusa o bar de cobrar ingresso, não pagar as bandas classificadas e cobrar a consumação dos músicos. Pois bem, o circo está armado.

Se faz reclama, se não faz reclama também. Oh vida!

Mas quem acusa, esqueceu de ler o regulamento do festival ou não está a par da situação. Ou só quer fazer a corneta mesmo! As bandas aceitaram o regulamento do festival, se reuniram com a organização e decidiram entrar na peleja pela premiação.

Vou apontar aqui um grande acerto do festival: O Horário! Nove horas da noite deveria ser regra para as casas de shows, principalmente no circuito do rock. Outro ponto positivo, é a manutenção das quintas-feiras para as bandas nesse horário nobre das 9hs. Vai ser legal para cidade ter o Armazén para ir cedo e de quinta-feira. Do mesmo jeito que já acontece com as quartas-feiras bauruenses, que tem no SESC seu destino certo para a música.

Além do mais, o Arma tem um som legal, o clima é intimista para se ouvir música e o Jimmy Page e o Mick Jagger sempre pintam no telão. É capaz de pintar os melhores shows as quintas!! Não duvido! Quanto as bandas do festival, confesso que não fui surpreendido por nenhuma em especial. Gostei da Sociopata, que dentro do estilo em que eles se propõem a fazer, mataram a pau.

A corneta e o choro são livres, irmãos.
Fica aqui meu total apoio ao Festival do Armazén Bar.

Fernando Papassoni é jornalista e locutor do programa PapaSonico, todas as terças, às 20h

Fernando Papassoni é jornalista e apresenta o programa “PapaSonico”, todas as terças, às 20h.

O autoral de Bauru é “marca” sim, senhor!

O “rock de Bauru” é “marca” sim. É um carimbo que as bandas devem ostentar com orgulho.

A Rock Bauru toca para o planeta todo essa “marca”. Mas este texto não é comercial.

Ontem o Armazén Bar, tradicional casa de rock de Bauru, recebeu a segunda etapa do seu Festival de Bandas autorais. Foi uma noite inesquecível, assim como a primeira etapa. Aguardamos ansiosamente a final.

Porém, não podemos deixar de citar outras casas que abrem suas portas para o autoral, como o Jack Music Pub e o Exílio Art Pub, assim como o Pau Brasil fazia antigamente, mesmo com sua pequena estrutura física.

Uma cidade que recebeu B.B. King, Blaze Bayley, Man or Astroman, Sepultura, Krisiun, Jarrah Thompson, Korzus, entre outras bandas e artistas “mainstream” (ou não?), merece respeito.

Porém, uma cidade que tem bandas como as dez que se apresentaram no Festival do Armazén (oito delas como concorrentes) MERECE – e tem – MUITO MAIS RESPEITO.

São dignos desse mesmo respeito Marcos Pópolo, Daísa Munhoz, Fred Vanini, Vinícius ‘Nardi’, Luis Paulo Domingues, Bruno Bolsoni, Fernando Papassoni, Gabriel Benjamim, Arley Wood, Manu Saggioro, Leonard Couto. São também dignos desse respeito bandas como Almighty Devildogs, Red Blues, Supersonica, Overhead, Norman Bates e os Corações Alados, Seattle Dead Idols, Acústicos & Calibrados – e eu não vou correr o lógico risco de não citar alguém, nem alguma banda. São apenas exemplos.

Exemplos. Que devem ser seguidos.

Uma nova semente foi plantada.

Parabéns ao Armazén. Parabéns ao Jack. Parabéns ao Exílio. Parabéns ao “bar da esquina” que cede espaço para um artista/musicista mostrar seu trabalho.

Parabéns, “Rock de Bauru”: Nunca morreu, nunca adormeceu e continua forte e crescendo. 

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Bira é bacharel em Direito, tem formação MCSE Microsoft e é Coordenador da Rock Bauru

Sepultura em Ribeirão Preto: Resenha por Cris Impronta

Meu primeiro pensamento ao adentrar os Estúdios Kaiser de Cinema foi: “Pronto, estou numa atmosfera Rock.” A empatia da recepção e dos organizadores se estendia por todo o evento, onde eram visíveis os investimentos em qualidade (inclusive, muita qualidade de som), organização e pontualidade.

As bandas de abertura foram as responsáveis por um tipo de “transporte” inicial, como se dissessem, (com voz gutural): “A partir de agora, é peso!” Pois bem, a impressão a respeito destas bandas é resumida principalmente na personalidade que todas demonstraram, mas alguns elementos também estavam presentes, como temas sociais e pessoais, conexão com o público, dinamismo, dedicação e profissionalismo.

Eis que então chega aquele momento, “aquele”, quando as luzes se apagam e um silêncio animador toma conta do local. As pessoas se posicionam e se olham com notável emoção em meio ao clássico chamado pela banda, que entra no palco com a presença que faz os 30 anos do Sepultura.

O que se segue são momentos de celebração da banda, que misturam excelentes clássicos com sons do atual (e ótimo) álbum “The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart”. O estabelecimento da atual formação mistura técnica, agressividade, brasilidade e contato direto com o público, que responde a altura, consolidando um show histórico, que representa bem a definição: “Sepultura, banda do Brasil.”

Ao final, o cansaço físico significava também leveza, o clima era agradável e no céu, com estrelas, a lua parecia se destacar (o mediador deve ser mesmo o coração…).

Um último pensamento ao sair? “Sim, aqui é Rock.”

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Cris Impronta é Bacharel em Letras e Locutora da Rock Bauru

Não é o Superstar quem vai nos mostrar do que é feito o Rock and Roll

Para fazer uma playlist eu demoro em torno de umas 5 horas selecionando faixas para o programa PapaSonico. Claro, que eu não fico direto e intercalo as horas durante a semana. Até porque é gostoso voltar nela e sentir a coisa pegando forma.

Enquanto vão passando os dias, eu converso com amigos jornalistas, outros amigos que gerenciam selos, fico de olho nas postagens do Facebook de amigos músicos esperando alguma novidade, e claro também vou a campo ver e ouvir com os próprios olhos e ouvidos as bandas pelos bares e palcos, quando posso. As bandas selecionadas para o especialEm todo Brasil’, de amanhã (14.4), seguiram esse método de pesquisa.

Murilo Sá (BA) é o músico que abre a playlist. O disco dele ‘Sentido Centro (2014)’ saiu pelo selo gaúcho 180, mesmo selo que lançou o ‘Use o assento para Flutuar’ de Marcelo Gross (RS), do Cachorro Grande, disco que eu fiz os baixos. Foi por essa ligação que eu cheguei até Murilo. Numa dessas minhas idas a São Paulo para me apresentar com o Gross fomos todas para um boteco na Augusta onde Rafa Godoy – O Viking, se apresenta tocando muitos clássicos no violão: Rolling Stones, Bob Dylan, The Byrds e claro muito Beatles. Ele é um dos melhores cantores de rock que eu já vi. E nessa noite, Murilo Sá pegou o violão para dar uma palhinha e me colocou um sorriso na cara. Cantou Buddy Holly, John Lennon e David Bowie incrivelmente. Foi assim que me despertou interesse de ouvir o trabalho próprio do cara. Não me decepcionou, pelo contrário! ‘Está tudo bem (it’s ok)’ é a faixa que abre o programa em alta voltagem.

Em um outro momento da semana passada, Marky Wildstone, baterista da banda de surf instrumental The Dead Rocks, solta sua coletânea ‘Weirdo Fever’ com 16 faixas, na maioria, bandas nacionais de garage rock, punk e surf music. Sensacional, Marky! Destaquei três bandas para o programa: Molho Negro (RN), Reverendo Frankestein(SP) e Mauk & Os Cadillacs Malditos (RJ). Todas as bandas da compilação são um barato de ouvir com as gravações na maioria Low-Fi. Vou voltar nela para outros programas com certeza.

Meus amigos da banda Caverno Vinõn (PR) lançaram recentemente ‘Fakir’, um EP com 5 faixas e estreiam no programa. Som eletrizante, com muito fuzz e pegada dançante. Eu estava esperando o momento para tocá-los e chegou. Curitiba tem uma turminha da pesada. Outra turma barra pesadíssima que chega-chegando é a galera do Cidadão Instigado (CE), que acabou de lançar o já elogiadíssimo ‘Fortaleza’. Com ingressos esgotados para dois dias na choperia do Sesc Pompéia, a banda apresentou na integra o novo trabalho rendendo resenhas rasgadas de elogios.  Algumas bandas de Bauru também entraram na playlist. Mas como é santo de casa, só escutando o programa para saber quais são!

O especial ‘Em todo o Brasil’ chega para mostrar uma cena independente fértil  espalhada pelo gigante continental.

Não é o Superstar da Rede Globo quem vai nos dizer quem são os talentos do rock nacional.

Eles estão procurando um produto.

Eu vou te mostrar o Rock and Roll dos bares e clubes, do circuito Sesc, dos festivais independentes.

The Real ShiT!

Por Fernando Papassoni (jornalista e apresentador do programa PapaSonico, todas as terças as 20h)

Kurt Cobain – 21 anos sem o último grande ícone do Rock and Roll

Domingo, dia 5 de abril, fez 21 anos da morte do icônico Kurt Cobain. 
 
Prestes a ser lançado, precisamente no mês de maio, o documentário definitivo sobre a vida dele ‘Kurt Cobain – Montage of Heck (2015)’ promete ser um dos mais emocionantes docs já produzidos e com certeza causará furor entre os fãs e no mundo do rock and roll.
 
O que exatamente fez com que Kurt Cobain e o Nirvana fossem tão grandiosos? Qual o legado deles para o segmento e mundo pop? 
 
Segundo o próprio, em uma série de entrevista entre 1992 -1993 que gerou o doc ‘Kurt Cobain –About a Son’, sua vida não tem nada de novo. Afinal, é uma banda de rock vinda dos subúrbios americano que obteve sucesso, se tornou milionário, viciado em heroína e como outros ícones do gênero morreu com 27 anos de idade. 
Mas Kurt, você ensinou mais que isso!
 
Vindo da cena punk do noroeste americano, o Nirvana manteve sua raízes e integridade artística mesmo com grande sucesso comercial que desbancou Michael Jackson e Guns and Roses do topo das paradas. 
 
O discurso nas letras eram contra o machismo, homofobismo e retratavam a juventude desajustada americana. Como ele mesmo disse: ‘Sou um produto da America mimada’. 
 
Musicalmente, ele teve um conceito muito interessante para estruturar o que seria a música Pop: misturou Beatles com Black Sabbath para conceber o ‘Nevermind’ e vendeu até hoje mais de 50 milhões de cópias, muito além do que a Geffen Records estipulou para a primeira tiragem que eram de apenas 100 mil cópias. Ele tentaria sair dessa fórmula no sucessor ‘In Utero’. 
 
Ainda hoje inspira muita gente a montar bandas de rock em seu formato mais primitivo com apenas baixo, guitarra e bateria. Em vida, trouxe para o grande público bandas locais como Mudhoney e Melvins, além de ser o responsável pela ascensão do college rock. 
 
O sucesso de Nevermind também gerou muitas cópias mal feitas de Nirvana como o australiano Silverchair e o britânico Bush.  Em uma das entrevistas copiladas no doc “About a Son”, Cobain diz que o Rock and Roll deixaria de ter importância dali 20 anos (hoje) e que quando esse tempo chegasse o mundo poderia explodir. 
 
Ainda não explodimos o mundo, mas o rock deixou de ser relevante para os jovens de hoje perdendo espaço e importância para um movimento legitimo que é o Hip-Hop. 
 
É impossível prever se a indústria como está hoje tem gordura para criar um novo ícone do gênero, principalmente pela velocidade no consumo. Todo mês a imprensa qualifica ‘a melhor banda de todos os tempos da última semana’ e nada acontece. 
 
Tivemos uma breve ascensão do The Strokes no começo dos anos 2000, mas que devido a situação sócio-econômica dos rapazes (playboys) e seus discos sucessores não preencheu as lacunas e nem as exigências para serem ícones deixada pela última grande banda de rock. 
Kurt, seu ekurdtstúpido, você faz muita falta!   

Por Fernando Papassoni (jornalista e apresentador do programa PapaSonico, todas as terças as 20h) 

 

Dia 30 de março Eric Clapton completou 70 anos! A Rock Bauru preparou uma homenagem a ele!

11123872_883460518385171_229771680_n (na foto, Dennis e Bira em Londres, gravando o “Chá de Rock Inglês especial Clapton”, antes de ir à festa na casa do cara) 😉

Um músico diferenciado, que soube acompanhar a evolução do rock e do blues, Eric Clapton, hoje com 70 anos, merece toda a cultuação que recebe até hoje.

O novo álbum de Clapton – Forever Man – está em pré-venda no site oficial do guitarrista (http://www.ericclapton.com/foreverman/row). O lançamento está previsto para 11 de maio de 2015.

Preparamos um “Chá de Rock Inglês” especial, mais longo, com sons de Clapton em todos os blocos. Esse especial vai ao ar hoje, às 14h30, pelo http://www.rockbauru.com.br Em dispositivos móveis nos encontre nos apps Tunein, RadiosNet ou iRadios. Rock Bauru: entre as maiores webrádios do Brasil. Aqui é Rock!

Lollapalooza 2015 – Jack White apresenta Lazeretto num show lazarento de bom

Impressionante.
Com essa palavra que eu defino o show que o multi-instrumentista apresentou no último sábado no Lollapalooza em São Paulo.

O palco com televisores retrô e os músicos todos vestidos com roupas pretas e brancas criavam uma atmosfera nostálgica para transmissão em PB no telão do festival.

O conceito em si é muito bacana e nos transportava para uma época entre 1920 e 1940.

Para quem estava na plateia, a luz azul durante toda a apresentação dava essa sensação monocromática também.

O Azul é o antagonista do Vermelho que dominava a estética do White Stripes, deixando claro que ele está em uma nova fase e que não voltará atrás.

Jack White e sua banda mostraram um entrosamento ao vivo digno de ser comparado com bandas como Led Zeppelin, Rolling Stones & Beatles.

O set list passeou pela carreira dele no White Stripes, Racounters, algumas versões de Blues e claro, seu disco solo ‘Lazaretto’.

White apresentou todas as vertentes da música americana em suas canções: country, bluegrass, blues, garage rock, punk rock, pop, e até mesmo hip-hop com atitude Rock and Roll.

A interação dele com cada músico da banda também chamou atenção. Como um maestro, ele desafiava cada músico a dar o melhor de si em todas as canções em um show cheio de espaço para improvisação.

Jack White confirmou o que vários críticos e músicos vêm dizendo nos últimos anos: é o maior artista do Rock and Roll na atualidade.

Veja o vídeo da versão turbinada de Hotel Yorba do White Stripes no Lolapalloza Brasil 2015:

https://www.youtube.com/watch?v=O__xXkQzkO0

Por Fernando Papassoni (jornalista e apresentador do programa PapaSonico, todas as terças as 20h)

Por Fernando Papassoni (jornalista e apresentador do programa PapaSonico, todas as terças as 20h)

Blog PapaSonico – O diabo não morre!

PapaSonico BlogO rock não precisa ser salvo. Acho que muitos, principalmente da minha geração, não entenderam a diluição da informação através da internet. Diferente de como era nos anos 90 e até a primeira metade da primeira década do novo milênio, onde os veículos tradicionais de mídia (jornais, revistas e tv) ditavam quem era o próximo messias da guitarra,  hoje isso não existe mais. 
 
Por exemplo, o caderno de cultura da Folha ou do Estadão já não faz verão, se você quer saber das novidades do mundo ou submundo do rock americano ou europeu basta acessar diretamente o site da NME, da Spin ou da Mojo e você tem lá a informação sobre a melhor banda de todos os tempos da última semana. 
 
Os blogs independentes trazem infos sobre cenas locais e divulgam as faixas mais legais das bandas de sua cidade ou região. Os canais de selos independentes no youtube estão sempre recheados com novidades. Tá tudo ali, cara. Esse papo de que o rock precisa ser salvo é de dar um nó no estômago.
 
E no Brasil?? Bom, tem pessoas que querem a qualquer custo uma banda figurando no mainstream nacional. E pra que ter uma banda de rock no mainstream que não diz nada como o ‘Malta’ ou ‘Restart’?  E logo trazem a tona aquela nostalgia chata dos anos 80. Pois bem, sim, as gravadoras tinham grana e investiam em algumas bandas. Hoje, as gravadoras estão falidas (a indústria musical ficou 13 anos no vermelho e mostra pouco sinal de recuperação)! E eram poucas bandas que conseguiam atingir a grande massa e realmente vender discos (RPM, Legião, Titãs e etc). A maioria das bandas, em todo Brasil, nem sequer conseguiam gravar suas músicas por causa do alto custo dos estúdios. Dá pra entender ou não?
 
Os tempos de hoje são muito mais promissores e muito melhor para as bandas. Um exemplo são os inúmeros festivais que temos pelo Brasil, as diversas webrádios que dão espaço para novas bandas (caso da Rock Bauru) e grande número de shows gringos e mini festivais que chegam ao país todos os anos. E exportamos mais também. Chega de lamentar e esperar por um messias. O rock é um gênero com muito subgêneros. Não é um único estilo. 
 
Por isso, não há uma concentração de público como acontece no milionário mundo do sertanejo universitário. Fazer o quê? É assim e ponto. Quem nunca saiu na mão na mesa do bar quando algum amigo roqueiro fala mal do Led Zeppelin na sua cara, ou simplesmente despreza o som dos Beatles e exalta o Ratos do Porão?? Estamos num segmento onde o público tem personalidade e não vai no show apenas pra pegar mulher.
 
Então é esse o recado. O diabo não morreu. E quando você menos esperar ele vai puxar teu pé, fazer tua cabeça e você vai estar comprando mais uma camiseta preta da melhor banda de rock, garage rock, psicodelia, trash metal, metal melódico, hardcore, punk de todos os tempos da última semana.
 
Por Fernando Papassoni (jornalista e apresentador do programa PapaSonico, todas as terças, às 20h na Rock Bauru

A Rock Bauru faz a fita pra você entrar de graça no show do Sepultura em Ribeirão Preto

Em parceria com o MGB Studio, a Rock Bauru vai sortear em 02 de abril de 2015 DOIS PARES DE CORTESIAS para o Show de 30 anos de carreira do Sepultura, nos “Estúdios Kaiser de Cinema”, em Ribeirão Preto.

Maiores informações no nosso site: www.rockbauru.com.br

Não fique fora dessa.
Bauru já viu o Sepultura no Jack Music Pub.
Agora é a vez de Ribeirão receber essa banda brasileira que é referência no heavy metal. mundial.